quarta-feira, 29 de abril de 2009

Trem turístico para todos os gostos


Para quem deseja desestressar, passar um dia diferente sem precisar viajar horas ou gastar muito, uma nova opção é o trem turístico. A atração foi inaugurada no sábado, dia 18 e dois vagões que saem da Estação da Luz em São Paulo levam turistas para a cidade de Jundiaí.

O caminho comum percorrido por jundiaienses e moradores de cidades vizinhas todos os dias ganhou detalhes que proporcionam aos visitantes uma aula de história. Além do maquinista, o trem
turístico, tem monitores e seguranças.

São os monitores os responsáveis pela aula de história. Eles explicam aos passageiros sobre os locais que fazem parte do trajeto. Por essa razão, o passeio também pode ser realizado por moradores do interior.

Mesmo aquelas pessoas que estão acostumadas a andar de trem para ir à São Paulo, tem o prazer de redescobrir o trajeto. Há moradores que passam todos os dias em frente à esses locais históricos e não sabem qual foi sua importância no passado.

E chegando na estação de Jundiaí acabou o passeio, é só fazer o caminho de volta? Errado. Os turistas podem passar o dia todo na cidade e escolher entre três tipos de passeios: ecológico, rural ou cultural. O trem turístico faz parte de um projeto chamado Expresso Turístico Circuito das Frutas.

O roteiro ecológico é realizado na Serra do Japi. O cultural leva os turistas para conhecer museus da cidade e o rural proporciona aos passageiros conhecer sítios da cidade de Jundiaí e região. Por esse motivo o projeto garante agradar todos os gostos.

O trem turístico sai da Estação da Luz todos os sábados às 8h30. A passagem custa R$ 28 e há desconto para mais de um passageiro. Os roteiros turísticos na cidade de Jundiaí custam R$ 48 e podem ser adquiridos na própria Estação da Luz junto com a compra da passagem.

Quem quiser saber mais sobre o passeio no trem turístico que tem duração de 90 minutos, pode acessar o site:http://www.cptm.sp.gov.br/ ou entrar em contato no tel: 0800 055 0121.


Fontes: Jornal SPTV e Jornal de Jundiaí
Foto: www.google.com.br

segunda-feira, 20 de abril de 2009

QI alto: hereditariedade ou oportunidade

Quem já não ouvir falar que QI alto é resultado da genética? Tem pessoas que costumam comentar: fulano "puxou" o pai. Ele sempre foi ótimo em matemática. Porém, um estudo realizado por Richard Nisbett, professor de psicologia da Universidade de Michigan conclui o contrário.

Nisbett explica em seu novo livro "Intelligence and How to Get It" (A Inteligência e Como Obtê-la) que a inteligência parece ser um fator hereditário nas famílias de classe média e afirma que poucas crianças pobres foram incluídas em estudos sobre QI.

Segundo ele, nos casos de famílias em estado de extrema pobreza, o QI não tem tanta importância porque, as crianças ficam "estacionadas", sem chances de desenvolvimento. Em seu livro há uma citação de outro estudioso, o professor Erick Turkheimer da Universidade de Virgínia: "Ambientes ruins suprimem o QI das crianças"

Richard Nisbett conta que crianças pobres após serem adotadas por famílias de classe média alta participaram de um teste onde foi registrado um QI de 107 . Após a adoção atingiram 111 em um outro teste. Seus irmãos que não foram adotados atingiram a média de 95 pontos em ambos os testes. O estudo concluiu também que nos meses de verão quando as crianças estão em férias escolares o nível de QI cai ou fica estagnado.

De acordo com o professor de psicologia, uma intervenção comprovada é dizer aos estudantes que o QI pode ser expandido, e que a inteligência é algo que se pode moldar. "Os alunos expostos a essa ideia trabalham melhor e tem notas mais altas. Isso é verdade sobretudo para as meninas em relação à matemática, aparentemente porque algumas assumem que têm uma desvantagem genética para os números, sem essa desculpa para o fracasso, elas se superam", diz Nisbett.

Os estudos justificam a importância do estímulo ao desenvolvimento intelectual desde a infância. É difícil não concordar que oportunidades de estudo e melhor qualidade de vida contribuem para a inteligência de uma pessoa. O que seria de Albert Einstein se nascesse em um país de extrema pobreza da África?

E ao longo da história foi possível perceber que QI fora da média não significa que a pessoa fará grandes realizações. Pessoas comuns e muitas vezes tidas como incapazez, mas que buscaram oportunidades contribuiram muito mais para o desenvolimento da sociedade. A razão pode ser explicada pelo fato de pensarem onde queriam chegar e quais estratégias precisariam utilizar para chegar a esse lugar.

Fonte: The New York Times (Tradução do Uol)